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quinta-feira, 8 de abril de 2010

Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade(TDAH) - Por Varuna Viotti

O TDAH é um transtorno neurobiológico cujas características influenciam todas as áreas da vida de uma pessoa. È a questão infantil mais tratada no mundo e, 70% de crianças diagnosticadas levam os sintomas para a vida adulta.


O transtorno é genético com uma alta taxa de hereditariedade. Os prejuízos são significativos para as crianças na escola e em sala de aula é difícil para professores lidarem com estes alunos.

Estatísticas mostram que crianças e alunos que apresentam o problema têm 42% de repetência, 50% de problemas comportamentais na escola, 14% de expulsão e 32% de abandono da escola. Apenas 22% conseguem cursar uma faculdade. É um problema que pode aparecer em todas as classes sociais e também em todos os níveis de inteligência.

Cada vez mais, escolas tentam diagnosticar o transtorno só porque alunos não demonstram interesse pelo que é ensinado ou não apresentam o desempenho que a família gostaria. Existe um excesso de culpabilização por parte da escola em relação a esse problema.

É preciso entender as diferenças de problemas para levantar a suspeita do TDAH.

Existem as dificuldades de aprendizagem que são qualquer tipo de problema que pode desencadear dificuldades na escola: dificuldade de visão, de audição, problemas emocionais que não implicam dificuldades neurológicas.

Existem os transtornos de aprendizagem que implicam dificuldades mais específicas como em leitura, escrita, dislexia e o TDAH está entre estes transtornos.

O TDAH implica um distúrbio neurológico que tem como base uma disfunção no cérebro de ordem física, neuroquímica ou neuroanatômica. Algumas características são claras em quem apresenta o transtorno: falta de atenção seletiva, impulsividade, falta de controle da atividade motora e a incapacidade do cérebro em processar estímulos de forma adequada. Para se diagnosticar o transtorno é preciso que: os sintomas já existam desde a infância e que durem mais que seis meses; que apresente o mesmo comportamento em mais de dois lugares: em casa, na escola, clube etc..;que o comportamento provoque prejuízos funcionais na vida da criança; que a criança não apresente outras doenças que possam ser a causa do problema; que os sintomas não sejam apenas constatações pessoais de adulto

Para diagnosticar corretamente o transtorno de TDAH o correto é sempre que um trabalho em equipe seja feito e esta equipe envolve pediatra, neurologista, psicólogo, pedagogo, terapeuta ocupacional e às vezes um psiquiatra infantil.

Após 60 anos de pesquisa percebeu-se que anfetaminas melhoravam o comportamento dessas crianças e chegou-se então na Ritalina que hoje ainda é um remédio bastante usado para tratar o problema. Nem todas as crianças precisam do medicamento e professores devem ter muito cuidado com opiniões leigas e também para não apontar a família como culpada. A LDB (lei de diretrizes e base) garante desde1996 a inclusão de alunos com problemas e transtornos de aprendizagem em qualquer escola e professores que têm esses alunos em suas classes devem procurar conhecer mais sobre o transtorno.

É importante a união da família, escola e profissionais que tratam o problema para que a criança tenha a chance de melhorar os sintomas e aproveitar o máximo do que a escola oferece. Lembramos que sem o tratamento adequado a chance é alta dessa criança vir a ser também um adulto com o transtorno o que terá uma conotação ainda mais séria e problemática em sua vida.

Varuna Viotti Victoria pedagoga

Um comentário:

Diogo disse...

Tem um site muito bom sobre TDAH de uma psicóloga que estuda o assunto: www.tdah.net.br