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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O que você sabe sobre a graviola? pesquisa web




A graviola, de nome científico Annona muricata L.,  é uma fruta também conhecida como jaca do Pará ou jaca de pobre.
 É utilizada na medicina por ser uma fonte rica em fibras e vitaminas, sendo o seu consumo recomendado em casos de prisão de ventre, diabetes e obesidade.
A fruta possui um formato oval, com a casca na cor verde-escuro e coberta de “espinhos”. A parte interna é formada por uma polpa branca com o sabor levemente adocicado e um pouco ácido, sendo utilizada na preparação de vitaminas e sobremesas.  

Ela possui propriedades diuréticas e sedativas, sendo ainda antiespasmódico, vermífuga, expectorante, adstringente, vitaminizante, anti-inflamatório e antirreumático.
   Chá de graviola para melhorar a digestão :
     Adicionar 10 g de folhas de graviola secas em 1 xícara de água fervente.  O chá deve ser bebido puro ou adoçado com uma colher pequena de mel.  Duas a três xícaras desse chá diariamente são suficientes para melhorar a digestão.
Existe no mercado o extrato de graviola em cápsulas, que pode vir a ser utilizado como forma complementar de tratamento contra o câncer, se estudos científicos conseguirem comprovar a sua eficácia e segurança.
Efeitos colaterais da graviola
Em alguns casos, pode baixar a pressão arterial.
Contraindicações da graviola
A graviola é contraindicada para indivíduos com caxumba, aftas ou ferimentos na boca, pois sua acidez pode provocar dor. Grávidas e indivíduos com hipotensão também devem evitar o consumo da graviola, pois a fruta pode provocar contrações uterinas e possui propriedades hipotensoras.v

Um pouco do que se sabe da história e outras coisinhas sobre a graviola:
A graviola é citada como originária da América Tropical, mais especificamente da América Central e vales peruanos. Os exploradores espanhóis encontraram-na prosperando na região do Caribe e daí foi distribuída para todas as regiões tropicais no mundo. Data do início do séc. XVI as primeiras referências à espécie, considerada como sendo originária das Antilhas, e já cultivada pelas culturas pré-colombianas na costa peruana. No Brasil, foi introduzida pelos portugueses, também no século XVI, onde é também conhecida como jaca-de-pobre, jaca-do-Pará, coração-de-rainha, araticum-manso e araticum-grande. Nos países de língua inglesa é conhecida como “soursop”, “guanábana” nos países hispano-americanos, “zapote de viejas” no México, “corossolier” nos países de língua francesa, “durian belanda” na Malásia, “Katu-anodo” no Sri Lanka e como “zuurzak” na Holanda.
O fruto é uma baga composta, com peso que varia de menos de um quilo a até mais de dez quilos. Tem uma polpa branca, suculenta e ligeiramente ácida, muito aromática, de sabor agradável. A casca é verde-escura quando o fruto está desenvolvido e verde-clara-brilhante em frutos maduros.


 Seu uso na medicina natural, propriedades diferentes são atribuídas às diferentes partes da graviola. Geralmente a fruta ou seu suco é tomado para vermes e parasitas, bem como as sementes esmagadas. O óleo que sai da fruta é misturado com óleo de azeitona para combater a nevralgia, reumatismo e artrites. As folhas são utilizadas sob a forma de chás e infusões para combater diabetes e problemas do fígado. Tribos nativas da Guiana usam chá da casca da folha como sedativo e tônico do coração. Estudos são realizados para analisar a efetividade de fitoquímicos presentes na graviola e sua eficácia no combate de doenças.
A polpa congelada da graviola, atualmente, já pode ser encontrada nos mercados europeus, norte-americanos e nas grandes cidades brasileiras. Pode ser consumida “in natura”, no preparo de sucos, sorvetes, compotas, purês, chutneys, geléias, gelatinas, pudins e coquetéis, de sorvetes, cremes, coquetéis, etc. A maneira mais conhecida de se saborear a graviola é sob a forma de creme. 
Pouco é dito sobre os aspectos nutricionais da graviola. Podemos dizer que é boa fonte de vitaminas do complexo B, importantes para o metabolismo de proteínas, carboidratos e gorduras, rica em vitamina C e incrementam o cardápio com vitaminas e minerais.




 Referências:
BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição (CGPAN). Alimentos Regionais Brasileiros. Brasília: Ministério da Saúde. 2002.
FREITAS, R.D.R.; BRIENZA, S.M.B. Estudo da ação de extratos de graviola (Annona muricata) sobre o estresse oxidativo em células sadias e linhagens tumorais. Anais do 15° Congresso de Iniciação Científica da Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba, 2007.
JUNQUEIRA, N.T.V.; OLIVEIRA, M.A.S.; ICUMA, I.M.; RAMOS, V.H.V. Cultura da Graviola. In: SILVA, J.M.M. Incentivo à fruticultura no Distrito Federal: Manual de fruticultura, 2. ed., Brasília: OCDF COOLABORA, 1999. MORAES, Valter T. Graviola. Disponível em: http://www.vivabrazil.com/ graviola. Acesso em: 19 set. 2006.
SACRAMENTO, C.K. Graviola. 2000. Disponível em: http://www.ceplac.gov.br/radar/graviola.htm. Acesso em: 19 set. 2006.  
 Pesquisa : Nutricionista Jaqueline de Assis (fonte web)