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terça-feira, 10 de julho de 2012

Maltodextrina x Dextrina x Dextrose: Você sabe o que esta consumindo? por Daniela Mendes Tobaja - nutricionista


Em busca de aumento de massa muscular ou simplesmente melhorar o rendimento esportivo, muitos adotam algum tipo de suplemento nutricional em sua rotina e na maioria dos casos sem orientação personalizada de um profissional da saúde.  O mercado de suplementos cresceu muito, no entanto, muitos destes ainda sem um consenso ou comprovação científica. Um suplemento utilizado de forma errônea pode trazer danos à saúde, como uma hipersensibilidade alimentar (que pode, por exemplo, propiciar a uma rinite ou sinusite), intoxicação, disfunção na tireóide (como hipotireoidismo), disbiose intestinal (tendo com um dos principais sinais o aumento de acne) entre outros.
Amplamente usados na forma de suplemento ou de forma “oculta” em muitos produtos alimentícios, o uso de carboidratos como maltodextrina, dextrina  e dextrose se tornou uma “febre”.

Para entender a diferença, veja como os carboidratos podem ser classificados:
- Simples (monossacarídeos: frutose, glicose, galactose; dissacarídeos:sacarose, lactose, maltose)
- Complexos (oligossacarídeos e polissacarídeos: amido, celulose, glicogênio).

Maltodextrina: é um derivado de amido (milho, mandioca, batata entre outros). É a combinação do carboidrato simples com o complexo.
Dextrina: é uma classe dos carboidratos complexos.
Dextrose: nada mais é um que nome “bonitinho” dado a glicose, portanto um carboidrato em sua forma mais simples (totalmente hidrolisado).

Durante a digestão os carboidratos complexos sofrem hidrolise (quebras) até se transformarem em carboidratos simples. Devido ao organismo não digerir e nem absorver todos os carboidratos com a mesma velocidade, um mecanismo foi desenvolvido para avaliar o efeito na glicose sanguínea: o índice glicêmico. Quanto maior o índice glicêmico mais rapidamente é elevada a glicose sanguínea e quanto mais simples o carboidrato maior o índice glicêmico.


Estas bebidas esportivas podem ser consumidas antes, durante e após o exercício, dependendo da finalidade e da impossibilidade de serem incluídos alimentos, como por exemplo:
Pré-treino: que tem como principais objetivos prevenir ou retardar desequilíbrios (homeostáticos), otimizar a concentração de glicose no sangue e minimizar a depleção de glicogênio (que são as fontes energéticas primárias durante o exercício). Neste caso a suplementação deve ser feita 30 minutos antes do exercício e não dispensa uma refeição anterior com um carboidrato de baixo índice glicêmico.
Durante: que tem como principais objetivos a melhora do rendimento e a preservação do glicogênio muscular. O ideal neste momento seria um carboidrato de médio índice glicêmico.
Após-treino: principal objetivo é o favorecimento da ressíntese de glicogênio muscular e hepático. Este é o momento ideal para carboidratos de alto índice glicêmico.

Cabe ressaltar, que muitos destes produtos podem conter aditivos não tão interessantes a saúde, como por exemplo, a adição de adoçantes (aspartame, sucralose, entre outros) que podem aumentar a captação de glicose tardia (favorecendo ao ganho de peso futuro, aumentar o desejo por doces ou alimentos ricos em açúcar), causar alterações na tireóide, como no caso da sucralose que contém cloro em sua forma química, neste caso, o cloro pode bloquear a entrada de iodo na tireóide. Além de outros aditivos como corantes, muito relacionados com a hiperatividade por exemplo.


Portanto os alimentos devem ser sempre a prioridade, pois a sua composição vai além de somente carboidratos. Tão importante quanto uma refeição pré-treino, por exemplo, é a adequação diária dos nutrientes, lembrando que a deficiência de macronutrientes (carboidrato, proteína e gorduras) é muito mais improvável do que a deficiência dos micronutrientes (vitaminas e minerais) que participam de todos os processos fisiológicos, como a modulação hormonal (diminuição do hormônio catabolico, relacionado com a perda de massa magra e ganho de gordura).
Para maiores informações sobre suplementos, marcas, quantidade, consulte o seu nutricionista.


Daniela Mendes Tobaja é nutricionista e tirei esta matéria de seu blog nutridanielamendes.blogspot.com, que é muito interessante e tem umas receitas muito saudáveis  também ! Passeiem por lá !!

Referências Bibliográficas

FAYH, A. P.T, UMPIERRE, D., SAPATA K. B. et al. Efeitos da ingestão prévia de carboidrato de alto índice glicêmico sobre a resposta glicêmica e desempenho durante um treino de força. Rev Bras Med Esporte vol.13 no.6, 2007.
SAPATA, K. B., FAYH, A. P., OLIVEIRA, A. R. Efeitos do consumo prévio de carboidratos sobre a resposta glicêmica e desempenho. Rev Bras Med Esporte vol.12 no.4, 2006.
MOORE, G. R. P., CANTO, L.R., AMANTE, E. R., SOLDI, V. Mandioca e amido de milho na produção de maltodextrin. Quím Nova vol.28 no.4, 2005.
SOFFRITTI, M., BELPOGGI, F., TIBALDI, E., et. al. Life-Span exposição a baixas doses de aspartame início durante a vida pré-natal aumenta os efeitos de câncer em ratos. Jornal Lista Ambiente Saúde Perpect. V 115 (9), 2007.
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RODERO, A. B., RODERO, L. S. & AZOUBEL, R. Toxicidade de Sucralose em Seres Humanos: Uma Revisão. Sucralose toxicidade em humanos: uma revisão Int. J. Morphol. Temuco V.27 n.1 ter 2009.



Um comentário:

disse...

Aninha,

Não consegui me adaptar a Maltodextrina, só de sentir o cheiro me dá enjoo!
Você costuma usar algum durante o treino?

Adoro seu blog!!!
Beijocas!!!