A graviola, de nome científico Annona
muricata L., é uma fruta também conhecida como jaca do Pará ou jaca
de pobre.
É utilizada
na medicina por ser uma fonte rica em fibras e vitaminas, sendo o seu consumo
recomendado em casos de prisão de ventre, diabetes e obesidade.
A fruta possui um
formato oval, com a casca na cor verde-escuro e coberta de “espinhos”. A parte
interna é formada por uma polpa branca com o sabor levemente adocicado e um
pouco ácido, sendo utilizada na preparação de vitaminas e sobremesas.
Ela possui
propriedades diuréticas e sedativas, sendo ainda antiespasmódico, vermífuga,
expectorante, adstringente, vitaminizante, anti-inflamatório e antirreumático.
• Chá de graviola para melhorar a digestão :
Adicionar 10 g de folhas de graviola secas em 1
xícara de água fervente. O chá deve ser bebido puro ou adoçado com uma colher
pequena de mel. Duas a três xícaras desse chá diariamente são suficientes
para melhorar a digestão.
Existe no mercado o
extrato de graviola em cápsulas, que pode vir a ser utilizado como forma complementar
de tratamento contra o câncer, se estudos científicos conseguirem comprovar a
sua eficácia e segurança.
Efeitos colaterais da graviola
Em alguns casos, pode
baixar a pressão arterial.
Contraindicações da graviola
A graviola é contraindicada
para indivíduos com caxumba, aftas ou ferimentos na boca, pois sua acidez pode
provocar dor. Grávidas e indivíduos com hipotensão também devem evitar o
consumo da graviola, pois a fruta pode provocar contrações uterinas e possui
propriedades hipotensoras.v
Um pouco do que se sabe da história e outras coisinhas sobre a graviola:
A graviola é citada como
originária da América Tropical, mais especificamente da América Central e vales
peruanos. Os exploradores espanhóis encontraram-na prosperando na região do
Caribe e daí foi distribuída para todas as regiões tropicais no mundo. Data do
início do séc. XVI as primeiras referências à espécie, considerada como sendo
originária das Antilhas, e já cultivada pelas culturas pré-colombianas na costa
peruana. No Brasil, foi introduzida pelos portugueses, também no século XVI,
onde é também conhecida como jaca-de-pobre, jaca-do-Pará, coração-de-rainha,
araticum-manso e araticum-grande. Nos países de língua inglesa é conhecida como
“soursop”, “guanábana” nos países hispano-americanos, “zapote de viejas” no
México, “corossolier” nos países de língua francesa, “durian belanda” na
Malásia, “Katu-anodo” no Sri Lanka e como “zuurzak” na Holanda.
O fruto é uma baga composta,
com peso que varia de menos de um quilo a até mais de dez quilos. Tem uma
polpa branca, suculenta e ligeiramente ácida, muito aromática, de sabor
agradável. A casca é verde-escura quando o fruto está desenvolvido e
verde-clara-brilhante em frutos maduros.
Seu uso
na medicina natural, propriedades diferentes são atribuídas às diferentes
partes da graviola. Geralmente a fruta ou seu suco é tomado para vermes e
parasitas, bem como as sementes esmagadas. O óleo que sai da fruta é misturado
com óleo de azeitona para combater a nevralgia, reumatismo e artrites. As
folhas são utilizadas sob a forma de chás e infusões para combater diabetes e
problemas do fígado. Tribos nativas da Guiana usam chá da casca da folha como
sedativo e tônico do coração. Estudos são realizados para analisar a
efetividade de fitoquímicos presentes na graviola e sua eficácia no combate de doenças.
A polpa congelada da
graviola, atualmente, já pode ser encontrada nos mercados europeus,
norte-americanos e nas grandes cidades brasileiras. Pode ser consumida “in
natura”, no preparo de sucos, sorvetes, compotas, purês, chutneys, geléias,
gelatinas, pudins e coquetéis, de sorvetes, cremes, coquetéis, etc. A maneira
mais conhecida de se saborear a graviola é sob a forma de creme.
Pouco é dito sobre os
aspectos nutricionais da graviola. Podemos dizer que é boa fonte de vitaminas
do complexo B, importantes para o metabolismo de proteínas, carboidratos e
gorduras, rica em vitamina C e incrementam o cardápio com vitaminas e minerais.
Referências:
BRASIL. Ministério da
Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição (CGPAN).
Alimentos Regionais Brasileiros. Brasília: Ministério da Saúde. 2002.
FREITAS, R.D.R.; BRIENZA, S.M.B. Estudo da ação de extratos de
graviola (Annona muricata) sobre o estresse oxidativo em células sadias e
linhagens tumorais. Anais do 15° Congresso de Iniciação Científica da
Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba, 2007.
JUNQUEIRA, N.T.V.;
OLIVEIRA, M.A.S.; ICUMA, I.M.; RAMOS, V.H.V. Cultura da Graviola. In: SILVA,
J.M.M. Incentivo à fruticultura no Distrito Federal: Manual de
fruticultura, 2. ed., Brasília: OCDF COOLABORA, 1999. MORAES, Valter T.
Graviola. Disponível em: http://www.vivabrazil.com/ graviola. Acesso em: 19
set. 2006.
SACRAMENTO, C.K. Graviola. 2000. Disponível em:
http://www.ceplac.gov.br/radar/graviola.htm. Acesso em: 19 set. 2006.
Pesquisa : Nutricionista Jaqueline de
Assis (fonte web)
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